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terça-feira, 1 de maio de 2012

Babbage e a máquina analítica

Charles Babbage (1791-1871), filósofo, matemático, engenheiro mecânico, foi um dos pioneiros no ramo da computação. É mais conhecido por ser o inventor do primeiro projeto de computador de uso geral, a máquina analítica.  Utilizando apenas partes mecânicas, a máquina analítica era constituída de unidade de controle de memória, aritmética, de entrada e de saída. Sua operação era comandada por um conjunto de cartões perfurados, de modo que, de acordo com os resultados dos cálculos intermediários, a máquina poderia saltar os cartões, modificando dessa forma o curso dos cálculos. Tal projeto foi descrito pela primeira vez em 1837, mas Babbage continuou a trabalhar nele até sua morte, em 1871. Por questões técnicas, políticas, legais e principalmente financeiras, Babbage nunca pôde, de fato, terminar a construção de sua obra prima. Porém tal invento teve grande importância no meio computacional, pois serviu de base para demais estudos que culminaram naquilo que hoje se conhece como computador. As partes que ainda chegaram a ser construídas, hoje, encontram-se em um museu.

sábado, 28 de abril de 2012

O cérebro gosta dos clássicos

Lendo sobre o assunto, sem tirar nem acrescentar, encontrei esse texto e o compartilho com vocês:

De: Letícia Resende


Dizer “esta música é muito boa” ou “nossa! Que música horrível” é muito comum. Todos têm seus gostos particulares e rejeitam artistas e bandas que fogem das preferências pessoais. Mas, uma pesquisa publicada no periódico científico BMC Research Notes revela que talvez haja um padrão. Segundo o artigo, as pessoas tendem a gostar das músicas que soam “complexas” aos ouvidos, mas que são “decifráveis e armazenadas” pelo cérebro, como as composições eruditas.
O autor do estudo, Nicholas Hudson, biólogo da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, disse que o cérebro comprime a informação musical como um software de computador faz com um arquivo de áudio: ele identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes. A música clássica, por exemplo, pode parecer complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão. Pouca coisa é descartada. Hudson usou programas de compressão de músicas para imitar como o cérebro age e usou músicas que já haviam sido analisadas em um estudo de 2009 que mediu como 26 voluntários curtiam músicas de diferentes gêneros musicais como clássico, jazz, pop, folk, eletrônica, rock, punk, techno e tango.
Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky” da Kylie Minogue foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding” do Billy Idol foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.
Mas, porque nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Esta é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que estes sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.
Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Poluição sonora e corpo humano

A poluição sonora acontece quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. E embora ela não se acumule no meio ambiente, como outras poluições, é responsável por vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. Em outras palavras, os sons, independente de qualquer que seja a natureza podem se tornar insuportáveis não só ao seu gosto, mas à sua sanidade corporal.
Poluição sonora diminui desempenho
Os danos iniciam-se da seguinte forma: Se o ruído é excessivo, o nosso organismo, para combater o inimigo invisível, ativa o sistema nervoso fazendo o cérebro acelerar-se e os músculos consumirem-se sem motivo. A partir daí, aparecem desconfortos, e posteriormente stress, falha na percepção de sinais, perda de concentração, de memória, de audição, e outros também sérios como gastrites e depressão. Acompanhado disso vem a diminuição do rendimento escolar e no trabalho.
Então, conselhos: evite locais com muito barulho; escute música num volume de baixo para médio; não fique sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escute mp3 player num volume baixo, não grite em locais fechados, evite locais com aglomeração de pessoas conversando, fique longe das caixas acústicas nos shows e feche as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Boa música, ótimo desempenho

Para inaugurar o "novo" blog, um post sobre algo que todos gostam: Música. Com certeza, você gosta de escutar uma musiquinha de vez em quando. Seja em casa, no trabalho, no ônibus, na escola, as pessoas costumam ouvir um som que lhes agrada, que lhes faça relaxar. Neste momento mesmo no qual eu digito esta postagem, estou escutando uma melodia muito agradável, bem, para mim, claro.
O ato de escutar musica ao se fazer alguma atividade é muito bom, pois melhora o desempenho do praticante em uma considerável porcentagem seja em qualquer ocasião. Médicos afirmam que se o indivíduo estiver ouvindo um som agradável (sendo esse fator algo subjetivo) ao, por exemplo, executar um exercício físico, ele  utilizar cerca de 15% a mais de sua energia e diminui seu nível de ansiosidade para findar a atividade. Em outras palavras, ouvir música reduz a percepção de esforço e fadiga.
Trazendo para o nosso cotidiano em casa, quem não costuma colocar uma musiquinha para tocar quando vai, por exemplo, lavar uma louça, ou roupa, ou até arrumar o quarto? Então, seja você forrozeiro, metaleiro, o que for, não se prive de escutar sua música. Só tenha cuidado quando for estudar, certo? Mas, esse assunto fica para a próxima postagem. Abraço!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Síndrome de Riley-Day: Benção ou maldição?

Olá Pessoas, quanto tempo! Nos ultimos dois meses não pude realizar postagens por motivos de forças maiores, e ponham maiores nisso. Estou muito envolvido em projetos, estudos, trabalhos escolares, enfim minha vida tá complicada, mas com fé eu chego lá! Esse post teve inspiração em um dos trabalhos que fiz ultimamente, e este tratava-se de uma doença genética muito interessante, a Síndrome de Riley-Day.
Dor? Nadinha.
A Síndrome de Riley-Day ou Disautonomia Familiar é uma doença hereditária transmitida como um traço autossômico recessivo. Ela é muito comum entre a comunidade judaica europeia (Judeus Ashkenazi) e a principal característica dos afetados é a insensibilidade a dor. Geralmente bebês sofrem de problemas alimentares e desenvolvem pneumonia. Podem acontecer vômitos epsódicos e períodos de sudorese após o período da lactância. Outros sintomas também podem aparecer nos afetados, como hipotonia (tônus muscular deficiente), paradas respiratórias, convulsões, falta de lágrimas, etc.
Benção ou Maldição? Os indivíduos que têm essa síndrome sentem cóssegas, frio, calor, mas não sentem dor. Isso não é ótimo? Provavelmente a maioria das pessoas adorariam ser insensíveis a estímulos dolorosos, afinal quem gosta de sentir dor? Mas aí está a questão. Os afetados estão mais propícios a sofrerem lesões e estas passam despercbidas, logo, são as maiores causadoras das mortes destes. O fincar de uma agulha, um beliscão, um corte profundo, nada provoca sensação dolorosa. A maioria dos indivíduos com Riley-Day sobrevivem até os trinta anos de vida. Eles também usam um colírio para suprir a falta de lágrimas. Relatos de afetados geralmente dizem a mesma coisa: Eles queriam pelo menos uma vez na vida sentir dor.
Cóssegas, frio, calor, tudo menos dor
E então? Rley-Day, benção ou maldição? Tire suas conclusões e até a próxima!