Pages

Subscribe:

Labels

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cotidiano contraditório

A vida é bela e isso ninguem pode negar. Mas o que ela tem de bela tem de complicada. Vivemos num mundo muito contraditório, tipo, uns são ricos e outros paupérrimos, coisas normais que constroem as sociedades desde os primórdios. Mas o que está em questão nesse post são alguns casos polêmicos que ultimamente tenho notado no cotidiano: os cartões de crédito e os coletivos.
A American Express na primeira metade do séc. XX criou o cartão de crédito. Realmente foi uma ideia muito inovadora, legal, etc, mas nos ultimos tempos tem gerado inúmeros problemas os quais são complicados de se resolver. Compulsivos por compras, os cidadãos mergulham em débitos e mais débitos, estes que chegam a ultrapassar a casa dos mil. O por que disso é simplesmente o limite alto, bom, que dá para comprar aquilo que se quer (nem tudo, mas já ajuda), etc. Limite esse que salva a vida de muitas pessoas e em consequencia as leva para as dívidas. Bom para quem tem um bom salário e pode sempre pagar o cartão todo mês, ruim para aqueles que, com uma miséria mensal, tem que pagar o valor mínimo ou um pouco a mais desse, almentando assim os débitos que se reunem todos em uma bola de neve. Outra situação curiosa dos cartões é que na hora, no caixa, há uma burocracia pois é necessário que o comprador apresente seu RG. Estratégia supostamente segura, mas há problemas, pois, existem indivíduos de má fé que costumam falsificar identidades, e facilmente compram, estouram o limite e o prejuízo vai para o titular do cartão. Que cosa triste, não é?! Outra consequencia dessa burocracia do RG é que se o titular estiver doente e precisar urgentemente de um determinado medicamento, ele morrerá já que os estabelecimentos não vendem no cartão para outra pessoa a não ser o dono, portanto para evitar seu sofrimento o indivíduo tem que, doente, se deslocar até a farmácia (no caso) para que se então compre seu medicamento. São coisas que nos circundam dia a dia, e nós não podemos fazer nada porque uns preferem deixar do "jeitinho" que está, embora eles pudessem informar novas medidas que englobe essa ultima situação, afinal, as fraudes vão continuar pois "o diabo atenta".
Em relação aos coletivos há o problema do atraso, demora, mas não vou me focar nisso. O que está em questão é um assunto mais polêmico que esse, que está dentro dos coletivos envolvendo os passageiros: Musica. Tem pessoas que colocam bem alto em seus celulares, mp(4,5,6,7,8,9,10000), etc. Eu paguei para estar dentro do busu para que possa chegar no meu destino, por isso tenho direito de escutar minha música bem alta, afinal é um coletivo e pode tudo. Só que é esse "pode tudo" que faz a polêmica, pois assim como eu tenho o direito de escutar minha música, ele(a) tem o direito de não querer escutá-la, gerando assim conflitos que acabam com a paciência de ambos e de todos do coletivo. O motorista pode colocar uma musica que vai agradar a ele e a algumas pessoas, mas não vai ser de agrado de outras, resultado, mais brigas loucas dentro do ônibus (no fundo são divertidas para os espectadores).
A liberdade consiste em livre para se fazer o que quiser desde que não se viole o espaço do outro. Acontece que os indivíduos confundem esse conceito com a Libertinagem (faço o que quero na hora que quero). Não custa escutar sua música só para você, baixa? Mas será que isso solucionaria essa contradição de gostos?
O homem é contraditório e nada vai mudar isso. Se é o indivíduo que constroi a sociedade essa será como ele, logo, será contraditória também.

0 comentários:

Postar um comentário